Bonjour, galera!
Espero que estejam todos bem por aí :)
Sou a Lele Haddad — ilustradora, apaixonada por yoga, mãe do Bento e uma das fundadoras do Santosha. Muito prazer! <3
O tema de maio é especial para o Dia das Mães, mesmo que já celebrado. E eu, como mãe, venho aqui compartilhar com vocês um pouquinho da minha experiência e visão sobre ter tido o yoga presente durante a gestação. Vem ler um pouquinho!
A prática de yoga, especialmente durante essa fase, traz inúmeros benefícios para o nosso corpo físico, mental e emocional. Além de fortalecer o assoalho pélvico e preparar o corpo para o parto, melhora a circulação e a postura, alivia dores nas costas (e onde mais surgirem, rs), diminui o estresse e a ansiedade, melhora a qualidade do sono e traz uma conexão profunda consigo mesma e com o seu baby!
Ou seja, T-U-D-O o que uma gravidinha precisa!
Mas é muito importante deixar claro, desde já, que a prática - e todo qualquer exercício - deve ser adaptada e acompanhada por um profissional especializado e autorizada pelo seu médico.
Cada caso é um caso, cada corpo é único — e cada gestação também.
Eu fiquei TÃO FELIZ por já ser praticante de yoga quando engravidei, hahaha, juro! Tive a alegria de poder praticar do começo ao fim da minha gestação — literalmente até o último dia.
Sempre fui uma pessoa muito ativa, com uma prática de yoga diária e regular há bastante tempo. Minha médica acompanhava e incentivava o movimento, não tive uma gravidez de risco e me mantive atenta e conectada com tudo o que estava rolando (e crescendo) dentro de mim. <3
Em abril do ano passado, descobri que estava grávida e comecei a estudar sobre a prática de yoga nessa fase. Já sou formada na área, mas busquei conversar com muitos instrutores de yoga, com a minha médica, li muuuuita coisa e parei pra prestar atenção no meu corpo com CALMA & PRESENÇA — agora de um jeitinho diferente.
No primeiro trimestre, mesmo sem tantos efeitos de enjoo e azia, eu abria meu mat TODA MANHÃ SAGRADA pra simplesmente respirar e fazer um flow levinho, só pra movimentar e despertar. Já eliminei de cara as torções, posturas de barriga para baixo e tudo o que comprimia a região abdominal, além das invertidas. Mas o ponto-chave foi realmente a RESPIRAÇÃO! Ela foi meu guia dali em diante, principalmente para acalmar e preparar esse coraçãozinho para tantas mudanças que viriam pela frente.
Sentar no meu mat pra respirar era meu momento de conversar com meu baby Bento, que começava a crescer dentro da minha barriga. NOSSA, QUANTA SAUDADE! Tô aqui escrevendo, revivendo, me emocionando em cada lembrança.
Lembro muito bem de um dia em que só deitei no mat e coloquei minhas mãos na barriga. Minha prática foi um lindo e incrível SHAVASANA, que eu só agradeci profundamente por estar sempre muito bem acompanhada <3
Aos poucos, no segundo trimestre, fui voltando a uma prática mais ativa de Vinyasa e descobrindo meu novo corpo, abrindo espaço para a barriga que crescia se encaixar 🥹 e fazendo posturas adaptadas. Essas adaptações nada mais são do que novas posturas — amei tanto algumas que sigo fazendo até hoje (6 meses pós-parto).
Ali, com uns 5 meses, surgiu a oportunidade e decidi fazer a formação de Yin Yoga da Intu Vinyasa, que foi a peça perfeita para encaixar na minha vida! Me entreguei a um estilo mais calmo e introspectivo, de auto-observação e autoestudo. Era tudo o que faltava para entrar no último trimestre da gravidez. Fiquei muito mais conectada com essa nova Lele que surgia e com o barrigão que crescia — e pesava — a cada dia.
A partir dos 7 meses, fiz algumas sessões de fisioterapia pélvica, com o intuito de me ajudar a relaxar e me preparar para o trabalho de parto. Além de ter uma aula sobre fáscia e musculatura do assoalho pélvico, fazíamos vários exercícios para relaxar essa área e abrir a região. Muitos deles - quase todos - eram posturas de yoga, como a Malasana (cócoras), por exemplo.
Por ser bastante flexível e praticante de yoga, muitas pessoas diziam que eu teria um parto normal com facilidade — e eu realmente me esforcei muito para isso. Mas, como sabemos, nosso corpitcho nem sempre segue nossos planos. Após 15 horas de trabalho de parto e por diversos fatores, segui para uma cesariana. Tenho plena certeza de que me recuperei tão bem, tanto física quanto emocionalmente, graças aos ensinamentos e à conexão profunda que construí com o yoga.
Passar todo esse período ativa foi a coisa mais incrível que fiz por mim. Eu morro de orgulho da gestante que fui <3 e morro de saudade também, curti muito essa fase!
Só eu sei o quanto lutei contra a preguiça, pensando em todos os benefícios que subir no meu tapetinho me traria. E, por isso, sou a maior incentivadora da prática de yoga, especialmente durante a gestação… ela muda nossa relação com nós mesmas, com nosso corpo, com o baby que está ali crescendo, com a mãe que está nascendo e com a vida ao nosso redor!
~ PRATIQUEM, INCENTIVEM E INSPIREM OUTRAS MAMÃES ~
Dentro da realidade de cada uma, claro. E quando eu falo "pratiquem", não digo somente da parte física, afinal a conexão com nossa respiração já é uma grande prática! Quem quiser conversar sobre esse tema, tô sempre disponível pelo Instagram — pode me mandar uma mensagem por lá :) E depois, quem sabe, eu volto com uma parte 2 sobre Yoga & Maternidade <3 O que acham? Tô vivendo e mergulhada nessa nova etapa agora!
Espero que tenham gostado e que esse texto inspire algumas futuras mamães por aí!
Um beijo grande,
Lele Haddad ~ @leticiaphaddad
OBS: Esse é um relato 100% pessoal da minha experiência. Consulte e converse com seu médico e instrutor de yoga sobre como você deve seguir durante esse período, ok?
Uma prática de YIN YOGA
~pra você mergulhar no maternar ~
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